domingo, 17 de maio de 2009

Na dúvida, o duvidoso!




Cheguei de um fim de semana no Rio de Janeiro agora, e me deparei com minha linda sis, que também nesse final de semana viajou. Foi fazer um curso na Anna Sharp. Estávamos cheias de novidades, logo, fomos pro cantinho oficial de terapia aqui de casa, A Varanda! Foi incrível como houve uma sintonia de pensamento minha e dela. Parece que nossas frequencias energeticas estavam vibrando juntas!!! Tudo que ela tinha pra falar pra mim, era igual ao que eu tinha refletido esse final de semana. Conversa vai, conversa vem, chegamos ao tópico mudanças. Sis me falou sobre o processo de mudar, e logo lembrei de um conselho que dei a uma amiga esse final de semana. Construimos esse conceito praticamente juntas. Eu com a idéia principal, ela com os detalhes, tipico da maneira de viver que cada uma adota essencialmente, na minha opinião. Vou contar a história toda pra vocês entenderem.
Uma grande amiga está namorando e comentou comigo que está sofrendo pois não gosta tanto do namorado como ele gosta dela, e assim, estava em dúvida sobre como proceder. Nesse momento eu reparei em um padrão, que pode ser utilizado como ferramenta muito útil. A partir do momento em que ela tem a dúvida de continuar com o namorado ou não, significa que ela já sabe o que fazer. Obviamente terminar! Porque? O fato dela possuir consciência de que pode escolher sofrer e continuar o namoro( uma postura cômoda e também uma fuga dos seus verdadeiros anseios)ou terminar e ser livre (que vêm a ser o duvidoso e novo, a traição da rotina, o inovador), já significa que ela encherga terminar como uma opção. Na verdade ela não só encherga, como já sabe que deve terminar, como também já esta nesse processo. Todo momento em que nos deparamos com uma dúvida entre continuar em nossas rotinas, zonas de conforto e verdades, contra o inovador, o incerto, oculto e fora do padrão, nos deparamos entre a inércia de viver contra o crescer.
Agora vamos enfatizar o poder da dúvida: Os grandes gênios da humanidade, sempre escolheram o duvidoso, e assim quebraram paradigmas, cresceram. O questionamento,a traição da tradição que constroem o mundo que da certo. É o mundo que segue as alternativas mais difíceis, mas é o mundo da verdade, do conhecimento. É o mundo que sai da caverna de Platão. Na dúvida, sua escolha de quebrar o padrão já está feita, aí que entra outro fator chave: A Coragem. Com ela, somos nós mesmos, pessoas vivas. A aceitação de uma opção fora do comum já demonstra o desejo, que todos nós temos. O que nos diferencia, é a coragem de seguir com nossas escolhas verdadeiras, escolhas do coração.
Vamos pra outro exemplo, de outra amiga minha: Ela estava trabalhando em uma empresa, quando foi chamada para se tornar sócia. Pra alguns, isso seria um sonho, mas Deus sabe lá porque, ela teve DÚVIDA! Tirou uma semana e foi viajar pra praia, chegando lá entrou num processo de auto-análise profundo, decidiu não virar sócia, pois só a dúvida já era sinal de que isso não a faria feliz. Minha amiga virou cantora! Seu sonho desde pequena. Corajosa.
Agora vou dar outro exemplo, comigo mesma. Passei anos tentando ser quem eu achava que deveria ser fazendo faculdade de Relações Internacionais, por motivos externos e não internos. Depois de muita frustração, resolvi largar a faculdade, o que já exigiu muita coragem minha. Foi quando minha verdade me libertou, resolvi estudar Moda e nunca fui tão feliz academicamente falando. Tinha medo de ser considerada fútil, de me julgarem, mas tirei coragem não sei da onde, e resolvi ser eu mesma. Esses dois exemplos mostram que as pessoas não mudam por medo, colocado pelo sistema, ou por nós mesmos(também conhecido como auto-sabotagem).
Que bom seria se todos nós nos permitissemos "enlouquecer", quebrar nossos padrões, escolher o duvidoso. Certamente errariamos mais, porém seríamos mais coerentes e capazes de ser feliz, porque conheceriamos mais formas de existir, com todo nosso potencial.
Nós já sabemos o que devemos fazer.






Carol, com a essencial participação de sua querida Sis!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Some one to watch over me...





Ah o amor...

Sou uma romântica assumida.

Mas to pra te falar que é um saco ser romântica sem estar apaixonada.
Parece que o tempo todo estou esperando algo de inétido acontecer, e aí assim, serei feliz.

Culpa da Disney. Se um dia eu me tornar mãe de meninas (por favor por favor) eu vou dar a elas um dom. NADA DE FILME DA DISNEY! O dom de não ser romantica! seria tudo tão mais fácil...

Desde que me lembro por gente eu amo amar... O problema em ser assim é que o tempo vai passando, nenhum encontro de dar friozinho na barriga... e dai eu começo a apelar! Começo a sonhar com meninos que eu não sinto nada, apenas pra brincar de se apaixonar. Essa brincadeira é muito perigosa...

Eu nem conheço direito o rapaz. Mas cismo. Afinal, doido não se apaixona... Cisma!

Eu não to nem pedindo um principe encantado mais em minhas preces. To pedindo alguem que eu me apaixone. Pode ser um zé mané... mas se ele me fizer sentir que poderia fazer ele feliz, e vice versa...

To aceitando até final trágico, mas como eu queria sentir amor...


Músicas tema do momento:

ella fitzgerald - some one to watch over me







to brega hoje einh?