segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Filosofia




Decidi escrever um pouco sobre filosofia. A palavra filosofia e o conceito impregnado em nossas cabeças sobre essa matéria de amar o conhecimento.
Vamos começar pelo conceito leigo e o que a filosofia está relacionada.
Quem estuda ou estudou filosofia sempre foi relacionado ao conceito de cultura, experiência e credibilidade. Filosofia por si só traz uma sensação boa de autoconhecimento. Filósofos, geralmente pessoas que se perguntam muitos porquês, esses que complicam mais ainda, expõem soluções complexas de como encarar a vida e verdades a serem assumidas. Pra quem gosta de ler o que eles escrevem, nunca se pode concordar com tudo o que dizem, afinal, cada experiência de vida é individual.
Agora vou descascar a banana no conceito que achei no dicionário de filosofia.
“Ciência geral dos princípios e das causas; investigação dos princípios essenciais (o que é essencial?) que supõem uma ciência em particular; força moral (contradição) e elevação de espírito com que o homem se coloca acima dos preconceitos; amor ao saber”
Como me dói ler isso! Pra argumentar melhor, vou colocar o que o dicionário me informou sobre outra palavrinha que aparece muito no conceito de filosofia. O conceito em si;
“Tudo o que o espírito (quem é esse tal de espírito? ) concebe e entende;
Entendimento, idéia, opinião, concepção, síntese, a mente, o juízo, o sentimento sentencioso, moralidade”
Estragaram a filosofia! Partir do pressuposto de que filosofia está relacionada a conceito é um crime na minha opinião. Afinal, esse conceito que está descrito acima é fruto de história e moralidade. Isso limita todo o relativismo das capacidades de interpretações e da construção de um conceito pessoal a ser desenvolvido. Filósofos ajudaram muito nisso, afinal, são pouco que assumem a individualidade de pessoas, situações e suas interações, diferentes realidades e níveis de consciência. Cadê o respeito a vivência? Afinal não é a interação de tudo isso que faz o conhecimento uma experiência infinita? E não é isso que fazem as pessoas normais, no dia a dia se perguntarem muitos porquês? Biologicamente, uns mais, outros menos, todos se perguntam porquês, fomos feitos assim, e assim evoluímos até este ponto. A prepotência e arrogância, a doação de lições de “moral” seguras de si mesmas solucionando todas as disciplinas cegou os filósofos durante os tempos. Não estou negando o bem que eles fizeram a humanidade, e quantos ganhos tivemos com eles, só que ficamos limitados com muitos pressupostos da sociedade. Essa é a introdução pra uma idéia que me pareceu pertinente... O julgar o não - julgar.


Assunto no próximo post!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Alforria do Tempo!

tudo ao mesmo tempo agora!
rs
se a gente for parar pra pensar em que gostariamos de fazer e juntar com o que temos que fazer mais o que podemos fazer...
mas a gente só valoriza o tempo porque não da tempo.
Se o tempo é relativo, talvez signifique que na nossa capacidade de julgar sua relativização seja que o tempo é realmente pouco. É tão raro ele parar... E quando o tempo pára de vez em quando, é pra sempre que nós lembramos desse milagre dos relógios...
To pensando em parar de querer classificar o tempo, passar a ignora-lo. Quero acreditar que posso viver no limbo do pra sempre no momento de agora.
Afinal, a noção de tempo foi criada por nós mesmos. Então nós criamos quem nos faz escravos?
QUERO ALFORRIA!
É nessas horas que eu penso como é cômodo pensar em reencarnação, isso nos traz conforto. Mas isso é assunto pra depois... hahahaha, agora a pergunta é quando é meu depois? Eu te respondo: Quando eu achar que falar nisso vai ser um pra sempre em mim agora. E essa hora não é agora ainda.

O corajoso, medroso!

A coragem nasce do medo.

Mas hoje em dia...

(que se busca o perfeito)
(que não é admissível fraquezas)

Corajoso é aquele que se permite ter medo.

(esse sim é forte)

Seja pra se esconder,
Seja pra enfrenta-lo

(pois assim se pode dar ao luxo da decisão)

Coragem não precisa ter razão.

(mas necessáriamente assumir uma posição)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Intérprete meia boca.

A peça que eu prego em mim
É fingir ser coadjuvante
É não ser a protagonista
Do meu próprio espetáculo
No meu próprio teatro.

domingo, 24 de agosto de 2008

Relativo







Essas fotos foram tiradas no forum mundial de culturas em Barcelona em 2004...
Gostei muito...
Eu estudo Relações Internacionais e amo o princípio de que tudo é relativo.
Aplicar isso em culturas pode trazer grandes ganhos para o sistema internacional!
E adorei também minha nova definição e mim mesma no blog.
É simples, mas me resume bem por agora.
beijos

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Ta de sacanagem comigo...



Eu tirei essa foto Fernando de Noronha
Sim, eu tirei essa foto! nem eu acredito


Bom, mais um texto... é meio bobo, mas vamos la...

Nunca poderia morar sozinha mesmo! Eu gosto de brincar que eu preciso de um publico para o meu dia a dia. Porque sinceramente, alguém tem que rir comigo das situações que Murphy, Zica e seus derivados aplicam em minha pessoa no cotidiano.
Meu sonho é que “O Segredo” se acontecesse comigo! É eu pensar em uma coisa que acontece ao contrário. Já to até tentando driblar pensando de mentirinha o contrário do que eu quero pra ver se cola... Nada por enquanto pode ser base suficiente para que essa minha ciência de enganar a Zica e o Murphy tenha sucesso. Utilizei esse recurso apenas uma vez na Rodovia dos Imigrantes falando em voz alta, “Nossa, tomara que tenha transito!” e não teve. Quando aplicar mais a teoria eu conto se deu certo.
Bom, outro dia eu tava conversando com Débora, minha amiga de infância querida sobre esses meus encostos. Chegamos a uma conclusão: Todas as pessoas a minha volta são de um reality show (tipo show de Truman sabe?), eu estou quase no final , e agora é o teste de tolerância, pra ganhar um milhão de euros (ou alguma moeda mais forte, porque eu to merecendo!)Mas calma, as piadinhas que o diretor desse reality show prega em mim são muuuuito sem graça! Obviamente o meu reality show passa no SBT pra tanta espiritodeporcagem!To falando do tipo, eu chegando no casamento que fui de penetra e passar um vento e meu vestido voar... To falando do tipo eu gostar de um cara e ele ser gay, ou então ele se casar ( ele morar longe é muito clichê, as piadas do meu show são mas inovadoras, apelantes, de mau gosto), o cara tem namorada e ela é muito gente boa (sou boazinha de mais para ser amante! É mais capaz que eu fique amiga da menina! RS). Ou as vezes pode acontecer todas as opções ao mesmo tempo . Tipo, no restaurante, a mesa do lado pede champagne e a rolha estoura na minha cabeça e eu saboa que isso ia acontecer. Eu posso passar a tarde dando exemplos, mas não quero me expor tanto. Acreditem em mim afinal, tão me sacaneando! As vezes eu penso, calma, não perca a paciência, controle-se que é tudo uma fase. Não é. É a minha vida. O que eu posso fazer? Nada! Alias, eu até faço, eu morro de rir! Tem outras vezes que eu penso em seguir o exemplo de Jesus, ser tolerante e pá. Mas eu sou humana! Eu tenho o direito de surtar de vez em quando né ?Mas tem dia que não da! Conclusão... Eu vou continuar no teste de resistência, porque pode ser que eu não ganhe um milhão no final, mas só de participar deste programa eu já aprendi a rir de mim mesma!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O Interesse e o Bem e o Mal!

Nem acredito que parei pra escrever um texto inédito!
Ele é muito polêmico, mas vamo lá!





Vindo de uma cidade relativamente pequena, eu sempre ouvi falar desse tipo de pessoa, os tais interesseiros...Quando um moço velho casa com uma moça novinha, ela é interesseira.Quando alguém tem muito dinheiro logo todos a sua volta são taxados de interesseiros.
Não vou negar, eu sou uma pessoa privilegiada financeiramente, mas, apesar disso fazer parte de quem eu sou (foi duro aceitar isso), não sou apenas isso.Passei muito tempo em extremos de querer passar a impressão de que tenho menos do que tenho, e depois de que tenho muito, tudo isso devido ao meu interesse de eu querer direcionar a opinião das pessoas sobre mim. Afinal, descobri que isso não é tão importante, e se a pessoa prioriza o meu status bancário EU é que não quero vínculo com ela (vinculo mais profundo, onde eu possa mostrar minhas loucuras, porque vinculo com pessoas assim é necessário para minha teoria la no final do texto). É obvio que em certas situações eu ainda uso de um estereotipo rico/pobre para interagir com pessoas que merecem esse tipo de classificação. Tipo algumas vendedoras de lojas... rs Afinal, esperto é aquele que sabe agir de maneira mais apropriada para cada situação sem se prender a padrões e expectativas! De boba eu não sou nada.
Voltando ao tópico, por que a palavra interesse se tornou tão carregada? Qual o problema na troca de favores? Não é assim que o nosso modelo socioeconômico é baseado? E se ele é assim baseado, por que não utilizar dele para expandir nossas limitações? Calma, já vou explicar...O primeiro exemplo que eu usei como forma de interesse: O velhinho e a mocinha. O velhinho precisa de companhia, de status pra sociedade que ainda da conta de dar umazinha. A mocinha precisa de grana e de status, ponto. Se essa troca não for misturada com má índole(como um destratar o outro), não vejo onde há algo errado! Os dois estão felizes e satisfeitos. A pessoa que tem muito dinheiro só tem amigos interesseiros. Isso só acontece com idiota! Quem se deixa só ter amigos interesseiros, é tão supérfluo quanto os “amigos”. São pessoas que não valorizam a genuinidade de um ato de amor singelo, aglomeradas se chamando de amigos! Até porque para só se ter amigos interesseiros tem que ser muito mala pra ninguém gostar de você pelo que você é. Isso baseado na pura teoria de que você atrai o que você transmite. Se você não é verdadeiro nos seus sentimentos, não serão com você.
Amigos, namorados, família, trabalho, todas nossas relações são interesse. Em alguns setores é mais aceitável, em outros tem o estereotipo “interesse” como uma coisa horrível!
Baseando-se que nós estamos no mundo para sobreviver o melhor possível e tudo que isso implica, nós precisamos um do outro. Para proteção, procriação, alimentação, poder, apatia, e etc. Todas nossas relações são regidas por interesses totalmente primitivos, o que mudou é que estamos mais sofisticados em jogos de interesse chamado de sociedade. O interesse mais admirado do mundo é o tal do amor (outro nome vulgarizado). Dizem que o tal amor não é interesse. Mas o que é amor? O dia que alguém conseguir conceituar essa palavra e todas suas vertentes eu retiro todo esse meu texto e mudo de opinião.
O meu ponto é o seguinte: Interesse, pode ser utilizado para o bem ou o mal. O seu bem ou o seu mal, o mal do próximo ou o bem do próximo, pro futuro ou pro presente, genuíno ou meticulosamente manipulado. Mas, no final é tudo interesse! E como saber se seu interesse está sendo do bem ou do mal? Não tem como! O bem e o mal são relativos, o que é bem pra você pode não ser para mim e ao contrario também. Eu descobri minha teoria de viver com essa MINHA verdade. Me tornando quem eu sou de verdade, sem ignorar a importância da sociedade como principal meio de conquistar meus objetivos, minha consciência fica mais limpa e embasada e assim eu me perdôo. É fácil falar, mas difícil viver assim.
Não sei se vocês entenderam meu ponto aqui, tem muitos conceitos, qualquer dúvida, escrevam. Eu explico frase por frase hahahahah!

Beijos!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Bem X Mal n1

Pra começar um que escrevi esse ano.
Ainda me faz sentido.
bjs

Ao ter tido a afirmação da minha irmã, que no mundo atual, fazer as coisas darem errado é muito mais fácil do que fazer as coisas darem certo, eu, (que adoro questionar verdades pelos simples prazer de questionar e criar argumentos improvisados(talvez pelo fato de eu ter crescido em uma casa onde um não e um sim sempre foram justificados(em teoria era assim que era pra funcionar!! Rs ( bom, meus pais são bons pais justamente por fazerem eu entender a teoria, por mais que as vezes não fossem colocados em prática!!!!hahahhah) comecei a retrucar com uma linha de raciocínio muito simples... (assim é como eu geralmente tenho minhas melhores idéias!) As pessoas que criaram ou fizeram o mal, geralmente fizeram atos grandiosos, como grandes matanças, guerras, estímulos a ignorância e etc. Essas coisas más revolucionaram o mundo em pouco tempo e foram avassaladoras, criando muito impacto. Mas ao pensar nas pessoas que são conhecidas por fazer o bem... Quem obteve êxito em suas propostas de bem em tempo tão compacto quanto quanto os de mal? Ninguém. Foi aí que eu cheguei ao raciocino da minha tese: As pessoas que espalham o bem, o fazem com atos pequenos, singelos, porém duradouros! Quer exemplo? Jesus! (Eu estou me sentindo minha avó beata neste momento, mas resolvi pegar um bem conhecido e óbvio para enfatizar minha tese) Jesus, com todos os potencias milagres que lhe eram possíveis fazer, escolheu a pregação da palavra de amor como seu instrumento de revolução. Sim, ele apelou pros milagres, talvez porque lhe faltava credibilidade naquela época. (ou em qualquer outra época! (principalmente agora! ( eu realmente não sei se acredito em qualquer um por ai dizendo coisas boas sem ter um bom motivo sem interesse nenhum!))) Mas o importante é ressaltar que o maior presente de Jesus nos deu, foram suas palavras. Simples de entender, muito difíceis de executar, mas quando seguidas em seu significado mais puro, transformam tanto a vida de uma pessoa, que entende que pode transformar a vida de outra e assim consecutivamente. Meu ponto é que, tem que se fazer um grande movimento para propagar o mal. Mas falar de amor ao próximo chega a ser tão fácil, que as pessoas menosprezam o poder que esse ato tem. Dizer um “Tenha um bom dia!” pro porteiro do seu prédio com um sorriso no rosto de pura sinceridade, com certeza muda o dia dele. Eu tenho certeza que já mudaram o seu com palavras simples (porém puras) também.
Quando terminei de explicar minha tese a minha irmã, ela lembrou de outros casos semelhantes, como Dalai Lama, e outras religiões que eu não conheço muito, mas que todos os grandes revolucionários fizeram coisas simples para provar o poder do bem.
Pra vocês entenderem bem do que eu estou falando: As palavras de Jesus fazem tanto sentido (desconsidera manipulação de instituições como igrejas e etc, to falando da coisa do amor puro mesmo, Sua principal mensagem, amor ao próximo) que após 2 mil anos ainda se falam nelas. Ninguém lembra tanto de quem sacaneou Jesus quanto se lembra de seu exemplo de bondade! Aliás, O Cara conseguiu fazer dos outros sacaneando ele uma coisa pra se tirar exemplo de bondade! (Tem noção do poder do Moço?) e tudo isso seguindo a linha da simplicidade! E temos esse mesmo exemplo em outras religiões, em outros líderes do bem.
O meu ponto é: Não se esqueçam que a beleza da vida está nos detalhes, nas coisas pequenas que fazemos. Assim fica mais confortável de pensar que estamos mais próximos do bem e todos seus representantes na Terra.
Esse meu ensaio aqui foi apenas o começo de tentar exercer um pouco mais o meu aprendizado de quinta feira 29 de maio de 2008 as 4 hs da matina!
Calma mãe, já to indo dormir... rs
Amo vocês!
Tenham um bom dia!
Rs